domingo, 22 de fevereiro de 2009


com: GILBERTO MRTINS
direção: IVALDO JR


Niestzsche , em sua belíssima obra “O nascimento da Tragédia”,coloca em questão uma das culturas mais influentes de todos os tempos a cultura grega.O gregos, embora de forma despretensiosa, desenvolveram um sistema de sociedade em que até hoje utilizamos algumas de suas criações; quem , atualmente, nega-se a dizer o que seria a democracia, criação destes;sobretudo em período eleitoral os candidatos se utilizam bastante.Estes, os gregos, também manifestaram os germes da tragédia e da comédia; não só germinaram como também desenvolveram na figura de muitos poetas que no decorrer dos séculos foram perdidos seus nomes em decorrências de inúmeros fatores históricos, ficando conhecidos para a posteridade três escritores trágico e um cômico, respectivamente:Ésquilo, Sófocles , Eurípides e Aristófanes. Sófocles, na qual tomamos sua obra como inspiração, soube como ninguém transcrever o mito, conhecido a priori somente pelos cidadãos gregos, para a forma dramatúrgica, de forma que até hoje desperta interesse de muitos estudiosos.
O medalhão é uma adaptação do clássico grego Édipo Rei (séc. Va.c)escrita pelo tragediógrafo ateniense Sófocles(497/6 a.c). É uma incrível justaposição de ideias edipiana e freudiana no que diz respeito a alguns instintos humanos. Sigmund Freud, fundador da teoria psicanalítica, desenvolveu no século XIX o conceito do Complexo de Édipo, onde a criança, quando masculina, tende a desenvolver certa hostilidade com o pai e um apego a mais com a mãe. Freud ao desenvolver esse conceito lança mão do clássico, aqui utilizado como fio, para expor a teoria recém criada.
Trabalhando com o mínimo de atores, levando em consideração que a versão clássica compõe de bastantes personagens, transitará entre a atualidade e à época a qual foi pensada a peça de Sófocles, tentando, assim, ligar os fios dos fatos existenciais humanos de então à atualidade.
Powered By Blogger