segunda-feira, 29 de junho de 2009



O grupo “Drao” teatro da (in) constância, surgiu dentro do Curso de Licenciatura em Teatro da Universidade Federal do Maranhão, vem dedicando-se a investigação psicanalítica, filosófica e semiológica de textos, grandes encenadores, e pensadores da linguagem teatral, atualmente traz em seus processos de estudos trabalhos como Um Jantar para Alice, uma adaptação livre da obra Alice no país das maravilhas de Lewis Carrol, O medalhão, adaptação feita a partir de leituras de cartas e revelações sobre o complexo de Édipo, de Sigmund Freud a seu amigo confidencial Willian Flies , e A mais forte de August Strindberg, trabalho como estes buscam no decorrer de suas experimentações a inserção de traços estéticos e estilísticos das mais variadas vertentes da vanguarda teatral. A década de 70 torna-se um marco para a história do teatro mundial, podemos caracterizar este momento como um período de retomada das propostas que, por conseguinte antecederam os métodos e estilos de representações, a partir dali o teatro moderno configurava-se revelando uma nova descoberta a través da linguagem, com o surgimentos de vários grupos e encenadores que reinventaram o ato de praticar teatro, com workshops, experimentações em espaços alternativos, inusitados, os happenings, a performance, uso das mídias , instalações em um processo físico e de valorização do ato de representar. A partir deste mérito alcançado com verdadeira autenticidade e a cima de tudo, verdade, o teatro torna-se um veículo de restauração da verdadeira capacidade humana de produção, podemos destacar produções como a do encenador norte-americano Robert Wilson, com seu teatro imagem, paisagens de palavras e sons, onde seu fazer artístico é concebido por uma relação de troca, abandonando o tão massificado conceito de “talento” pela consciência do processo de criação, de fato, este sistema destina-se a todas as pessoas que almejam fazer teatro, como profissionais, amadores, crianças, cegos, autistas, portadores de deficiência, levando para os palcos um processo vivo e orgânico. Podemos destacar também as produções do encenador brasileiro Gerald Thomas já na década de 80 com grande ênfase no papel fundamental da função do encenador, assim como no Grupo Macunaíma, liderado por Antunes Filho que mais tarde gera um subgrupo o CPT, Centro de Pesquisa Teatral em São Paulo. Encenadores estes, que causaram um verdadeiro choque estético nos palcos do Brasil e do mundo.Um Jantar para Alice traz em sua pesquisa a experimentação dessas diversas linguagens que fizeram parte da revolução da história do teatro mundial, com o uso de mídias, projeções de cenas simultâneas, temas social, intertexto de grandes autores mestres da filosofia e psicanálise, valorizando o verdadeiro sentido da arte cênica mundial. O Espetáculo Um Jantar Para Alice é um espetáculo de conclusão do Curso de Licenciatura em Teatro da universidade Federal do Maranhão que está vinculado aos campos de conhecimento que constituem o currículo do curso com base na RS. 22/86-CONSEPE, com vista à necessidade disciplinar a operacionalização Monografias ou Montagem de Espetáculo de Conclusão de Curso ( MCC/ MECC) Em uma tarde de um dia qualquer uma atriz de renome, recebe a noticia que o teatro no qual trabalhava fora vendido, lugar onde a demorados anos interpretou nos palcos a personagem Alice, do clássico Alice no país das Maravilhas, pela primeira vez se vê diante da situação jamais esperada: o desemprego, e se reabilitar aos perdidos costumes da sua vida cotidiana. O enredo se passa uma noite após o dado veredicto, onde a mesma surta após adentrar o seu apartamento e encontram-se frente a frente com os seus antigos personagens de trabalho, seus costumes, morais políticos e sociais. Alice, figurada esta em seu subconsciente, assim como os mais variados elementos e personagem que até então estavam presente somente nos palcos e na fábula, tal situação abordada por Freud em seus estudos sobre psicanálise que sempre achou que existia certo conflito entre os impulsos humanos e as regras que regem a sociedade. Elenco e produção Com produção executiva de Leury Monteiro, design gráfico e fotografia de Marcelo Pereira, traz em seu elenco: Gilberto Martins, Vanessa Bastos, Leda Astroflor, Suzanne Guimarães e Nayara Ranne. Adaptação e encenaçãoIvaldo JRProfessores envolvidosProfessor Msc. Luís Roberto de SousaProfessor DR. Arão Paranaguá de Santana Indicação14 anosPúblico alvoEstudantes em geral obedecendo à indicação etária, acadêmicos e comunidade.Ingressos§ Entrada franca com retirada de ingressos 2 horas antes na bilheteria do teatro. Data § 8 de julho de 2009 às 20 horas no teatro Arthur Azevedo. Informações § (098)88188408-Falar com Leury Monteiro.
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